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01 October 2008

Tenho novo encarregado de educação! - Parte 2

Opá, que fixe!!!
São umas atrás das
outras!

Agora, preocupado com a minha condição física e financeira (penso eu) diz que devo controlar nas pausas a meio do dia.
Eu bem sei que o tabaco me faz mal e que se puder gastar só 0,10€ no refeitório não deveria continuar a gastar 0,55€ para ir beber um café no snack lá em baixo mas.... foda-se, há limites não?! Já tenho (quase) 32 anos e conheço bem quais são os meus!

Qual vai ser a próxima?
"Aconselharem-me" a meter uma arrastadeira do cú para não gastar os sapatos nas idas ao WC?

29 September 2008

Conversas à hora de almoço - Parte 2

A CIA anda a fazer-se de esquisita e, agora que o namorado até é um empresário de sucexo e está cheio de, digamos, preocupações e contas pra pagar, trocou-me para, nas horas de almoço, dar (penso eu) uma mãozinha na chafarica do mais que tudo.
Por mim é na boa mas, quem ficou a arder foi o tio João, claro, que perdeu a (única) companhia (decente) que tinha para almoçar.

Infelizmente, com ou sem CIA, há coisas que nunca mudam e as conversas à hora de almoço, essas, ali,
continuam a ser a mesma (merda) de sempre. O pior é que sem companhia, o meu ouvidinho, acaba por tropeçar aqui e ali nas conversas das senhoras que estão nas mesas do lado e por vezes fica por lá só para apreciar a quantidade de coisas que às vezes as pessoas dizem...sem se aperceberem.

A última, foi digna do momento "Gina" do dia. Ora vejamos:

"...fiquei toda aberta..."
"...Nem sequer me lavava (...) dava-lhe assim só com o chuveiro por baixo..."
"...esguichar o leite..."
"...andei a pingar durante um mês..."
"...Eu (…) apertava as mamas (...) e massajava o caroço (...) para estimular o leite..."
"...nem me tocava..."

Felizmente, apesar do esforço que fiz para comer o mais rápido que pude (e poder ver-me livre das bonitas imagens que, ajudadas pela jogo de mãos de cada uma, se faziam na minha cabeça) consegui acabar ainda a tempo de perceber que o tema da conversa era o período pós-parto de cada uma …. Menos mal mas, ainda assim, uma bela conversa pra se ter ao almoço!

10 September 2008

Tadinhas...

Olá! E então? Como é que vai a vidinha?
Pois é, pois é… está frescote, e tal, e pelos vistos este ano o Verão foi novamente de férias, no Verão.... e p'la chuvinha que tem caído... ui ui! Deve ter ido para bem longe mas, enfim é o que temos.

Não fosse a minha internet tão, digamos que, pequenina e me limitasse à consulta diária deste e daquele site e talvez nem tivesse reparado no, sei lá, flagelo que parece estar a atingir a generalidade das mulheres.

Chega a dar pena o azar que atinge o chamado sexo fraco - não o de um (sexo) que tenha a mola partida - o outro! O azar que, de um modo geral, atinge as mulheres.

Com frequência (nos sítios por onde passo) leio coisas que levam a minha imaginação a deambular em conversas do género: "... já viste, ó não-sei-quantas, não compreendo como é que ele é tão, incessível e.... estúpido e.... e.... e.... incessível, também ....dei-lhe todas as oportunidades e mais algumas… e ele nunca as aproveitou..."

Pois é, dá vontade de chorar não é... mas a mim, só um bocadinho, confesso, porque também me custa que, tadinhas, como dizem, sejam tão mal tratadas pelo, vá lá, sexo forte – o homem!
E depois é sempre no meio destas lamentações - frases feitas, diria eu, mas sempre com enorme potencial numa qualquer conversa a duas - que (elas) se enchem de moral e, Donas-da-Razão como se acham, se sentem as maiores vítimas tudo e de todos.

"... já viste ó "coisinha", tudo me acontece... eu que até sou uma pessoa que:
- dou tudo de mim...
- nunca digo que não
- me prejudico sempre para ver todos bem...
- sou sempre quem abdica em tudo...
- etc, etc, etc
... e, mesmo assim, tudo me tem acontecido... Não mereço!..."


Uhhhh, pois... como é que hei-de dizer isto, sem que susceptibilidades sejam feridas?
Eu diria que, vá lá, onde há fumo, há fogo!
Já pensaram que se fossem assim tãaaaaaaao boazinhas como apregoam, talvez não vos acontecesse metade daquilo de que se queixam. ahm?! Pensem nisso!

Por outro lado também há aquele ditado que diz que "a culpa não morre solteira" e se isso for mesmo verdade, como eu acredito que seja, já é um grande indício de que vocês, mulheres, não têm nem mais nem menos razão de queixa que nós, falam é (muito) mais!

Talvez se não falassem tanto.... não sei não... mas enfim, era só uma sugestão.

Mas se também há as que falam por falar, outras há que, quando deviam falar, preferem ficar caladinhas.
Ou seja, precisamente o inverso das primeiras tal como uma que se viu ainda há pouco no novo programa da SIC em que o gajo dela (supostamente) ligado a um polígrafo respondia a cenas, tipo, fdds… e que mesmo após de ter "assumido" frente à sua "companheira" que pagara para ter sexo recentemente, e que já lhe tinha sido infiel por mais de uma dezena de vezes e nem sequer usava preservativo nessas relações, motivou o aplauso geral da plateia (incluindo dela própria) pois o polígrafo ia confirmando uma a uma todas as “confissões” dele, permitindo que ambos (os dois, claro) saíssem dali contentinhos da vida não só por terem passado um excelente serão na companhia da Tia Teresa como também com um belo dinheirinho no bolso. Mais um belo programinha bem representativo da mediocridade de certas mentes.

Enfim, depois não se queixem novamente com o filme das coitadinhas porque em ambos os casos…”cada um colhe o que semeia”… e se é disso que querem comer…

20 May 2008

Pão com azeitonas

Vamos viver o presente
Tal qual a vida nos dá
O que reserva o futuro
Só Deus sabe o que será

Oláaaaaa!!! Então? Estão bonzinhos e boazinhas? Essa saudinha, ãh?
Isso é que é preciso!

Hoje decidi escrever... et voilá! Cá estou eu, qual D. Sebastião, aparecido do meio do nevoeiro. Muito mais fácil e nem foi preciso esperar que o tempo fizesse uma das suas gracinhas.
Já se sabe que só tenho por hábito passar por aqui quando a vida não me corre bem... ou para me lamentar de qualquer coisa. Mas hoje faço-o, ou "fácio" (para quem tiver maiores dificuldades na interpretação da língua Portuguesa falada/escrita - cá estou eu a fazer serviço público) porque assim me apetece. Porque tenho muita vontade...e saudades também.

"...hummm mas não é para te lamentares pois não?..." perguntou-me logo, com aquele ar terno, e meio preocupado, que a caracterizam.
Não, respondi-lhe!

Hoje apetece-me escrever sobre nós!

Porquê? Não sei. Apetece-me!
Vinha a caminho de casa e tive um acesso de, sei lá, receio ou mesmo medo.... e isso lembrou-me de uma vez a Tia Pat ter escrito que Os ex-namorados são como o Mcdonalds... porque “...sabemos que fazem mal, mas continuamos a ir comer lá..."
Quem sou eu para dizer o contrário! Tudo isto, também a mim, na altura, me pareceu ser uma das maiores verdades... Também eu, no passado, cometi o erro e pior que isso, voltei a fazer dum menu do “de-vez-em-quando” as minhas refeições diárias... mesmo sabendo que me fazia mal, mesmo tendo a (in)consciência que não era disso que “tinha forme”. Mas a verdade é que, andei a comer mal durante muito tempo e essas coisas deixam as suas marcas. A PDI ja não perdoa e hoje só tenho a lamentar.... a minha estupidez e todo o tempo que perdi a olhar para um menu que, hoje, só de pensar.... me dá vómitos!
Mas aprendi... aprendi que o tempo não pára, nem mesmo para que possamos petiscar aqui ou ali e conseguir decidir qual restaurante nos agrada mais... E, convenhamos, petiscar, para mim, sempre foi sinónimo de “caracolada”, e por isso foi com relativa facilidade que, depois de ter optado por deixar de comer fast-food, mais rápidamente me saciava em casa a comer bolachas do que numa tasca a comer uma outra “coisa-qualquer”.

E foi assim, depois do passado me ter feito recuar 2 anos, que volto de novo ao presente com a felicidade de nunca me terem faltado as bolachas e por ter voltado a comer bem e até estar a engordar... e mais ainda por em “terras de planícies e calmaria” não haver nenhum Mc Donalds.

N.A. - propositadamente neste texto algumas coisas ficaram por dizer porque "essas" Só Nós Dois É Que Sabemos

10 May 2008

Eu vou!


01 April 2008

10 March 2008

Post com dedicatória, e tudo!

É um facto que quando a vidinha me corre de feição, a inspiração foge-se-me para outras coisas e acabo por me sentir desinspirado para estes lamentos habituais - entenda-se escrever na porra do blog. Devo ser como uma boa parte dos poetas (não me querendo comparar, como é obvio) que precisa estar na merdinha para que a escrita lhe saia de forma fuida e escorreita... assim como quem faz o xixi.

Não posso, porém, deixar de frisar que a vidinha me corre mesmo às mil maravilhas - já ía sendo tempo, não!? - e agora já nem... ken leeeeeee....tulibu dibu douchooooo!

27 February 2008

Infelizmente, a saga continua...

From: Moi meme
To: dsimt@gci.min-financas.pt
Date: 2008/2/28
Subject: NIF: XXXXXXXXX - Esclarecimento sobre imposto automóvel


Exmos Senhores,

No passado dia 15 de Novembro de 2007 o veículo com a matrícula 72-15-PG, de que sou legítimo proprietário, foi-me furtado. De imediato participei a ocorrência à PSP tendo esta procedido à abertura do processo XXXXXXXXXX.
Mês e meio depois, no início de Janeiro de 2008, recebo dos Serviços do Ministério Público uma notificação escrita a dar conta do arquivamento do referido processo, penso eu que, dada a inexistência de provas - também não percebi exactamente o motivo.
Até à presente data, da parte da PSP ou de qualquer outra entidade, não me foi dado a conhecer qualquer diligência que tenha sido realizada no sentido de recuperar o dito veículo.
Infelizmente, até ao momento, o mesmo continua sem aparecer.

Dadas as circunstâncias, contactei o Help Desk dos vossos serviços (707 206 707) no sentido de obter informação sobre a necessidade de pagar o imposto sobre este veículo.
Fui atendido por uma vossa colaboradora que, penso por falta de conhecimentos para prestar convenientemente informação aos contribuintes, teve necessidade de transferir a chamada para alguém mais qualificado - para a Srª A.E.
Lamentavelmente apesar da simpatia, que era mais que muita, a Srª A.E. também não conseguiu dizer melhor do que aquilo que já tinha ouvido da colaboradora que me tinha atendido anteriormente e da qual não me recordo o nome.
Limitou-se insistentemente a dizer que, se o veículo está em meu nome, a responsabilidade do pagamento do imposto era também minha. Até aqui tudo bem! Não contesto minimamente. Sempre fui bom pagador - mesmo ao estado.
A questão que coloquei, e que não me souberam responder convincentemente, foi de que me servia pagar o imposto de algo que não tenho nem posso sequer utilizar. A esta questão as vossas colaboradoras, deram as mais variadas sugestões... e digo sugestões porque em momento algum me foi transmitido algo de concreto, do tipo, baseado na legislação.
Sugeriram "...que eu solicitasse à PSP que fosse apreender a mota..." - se eu soubesse onde ela estava... não precisava da policia para nada, certo? - ou em alternativa "...que me dirigisse às autoridades competentes e pedisse para tirar a mota do meu nome..." - tendo ambas ficado sem resposta quando lhes perguntei se entretanto a mota aparecesse, apesar de já não estar em meu nome, ainda continuava a ser minha... e foram por aí divagando entre uma e outra barbaridade que prefiro sequer não citar.

Desta forma, na impossibilidade de responder às minhas questões, foi-me "sugerido" que "vos" enviasse um mail expondo a (minha) situação - que segundo sei não é certamente a única.
Assim sendo gostaria que me esclarecessem o que devo fazer neste caso concreto, ou seja: Uma vez que não tenho em minha posse um veículo que me foi furtado - e que o estado até sabe disso, pois foi feita uma participação na policia e o próprio ministério público recebeu e já arquivou o processo - tenho ou não a obrigação de pagar o imposto ou apenas o poderei fazer caso o referido veículo volte a aparecer? E, já agora, caso apareça se terei a obrigação de pagar o referido imposto na totalidade ou apenas com base no tempo que estará (sendo optimista) de novo em minha posse.
Agradeço também que me remetam para os artigos da legislação em vigor que apontam para este caso concreto.
Como deverão compreender, é legitimo questionar-me de que serve pagar este imposto sobre um veiculo que não tenho e nem sei se voltarei a ter - até porque chego a duvidar que alguma autoridade "competente" esteja realmente a fazer alguma coisa para que este apareça. Gostaria de sentir que os impostos que tenho pago (atempadamente) também poderiam ajudar as autoridades neste tipo de diligências - dava-me um certo jeito!

Agradeço a atenção dispensada.
JoãoMPenedo

...há 2 anos...

25 February 2008

Tenho novo encarregado de educação!

Epá, que a minha empresa me queira dar um telemóvel de serviço para me contactar a qualquer hora do dia ou da noite (como se eu lhes fosse atender o telemóvel depois das 18h) e que para isso me "obrigue" a assinar um contrato com um determinado operador móvel... sem sequer me informar das condições e tarifários....

...eu ainda aceito - mesmo sendo o (único) responsável pelo pagamento das (minhas) facturas... - "...o tarifário é fixe e tal...", diziam eles - e até é!

...mas, daí a mandar uma carta de aviso para o meu chefe porque me atrasei num pagamento... epá, Puta que os pariu - a todos!

21 February 2008

Respiro fundo, e lembro-me da força!

Fosse eu um gajo normal – que não sou, eu sei - teria motivos mais que suficientes para estar tipo em pânico! Mas a verdade é que nem estou (muito)!
É que a bem dizer o exercício físico, não só o que tenho feito no gym, tem-se acentuado de há umas semanas para cá e, lá está, abre-se-me o apetite mas assim de uma maneira estupida! Até a CIA, que já me conhece há mais de 10 anos, me disse um dia destes à hora do almoço “…fod@-se… – sim, ela também diz fod@-se mas continua a ser uma querida mesmo quando só diz merdassa – tás a comer que nem uma besta…” - E a verdade é que estou mesmo!
Ontem por exemplo, ao jantar, foram (só) 7 iscas (de um tamanho razoável – talvez, sei lá, do tamanho de carcaças, o chamado papo-seco) acompanhas por 10 batatinhas cozidas que mais pareciam bolas de golf e, para rematar, ainda lhe espetei com 2 maças (descascadas pela mamã, claro) – só para aconchegar a barriguinha!
O resultado disto tudo, lá está, já se começa a fazer sentir… e em quilos – 2 pelo menos, quase 3! O que não me preocupa mesmo nada!
A questão que, digamos, me está a dar que pensar (mas só um bocadinho) é que subitamente o meu relógio – o biológico - que sempre teve muito de suíço, anda a baldar-se pra caraças de tal forma que quase parece um daqueles relógios da candonga que se compram na Mouraria aos coisos - atrasa-se, mas que nem uma besta! É, do tipo, de andar a fazer gazeta há coisa de 2 ou 3 dias. Não adianta dar-lhe corda ou trocar-lhe a pilha porque o gajo diz mesmo que não está praí virado – no máximo dá uns segundinhos de vez em quando - o que não é de todo suficiente.
É que se estou a pensar bem, estou mais pesado não por me alimentar melhor ou por andar a fazer (mais) exercício físico mas porque devo ter a chamada acumulação de – pois “d'isso” mesmo!
Resta-me lamentar porque para o voltar a pôr a trabalhar vai ser precisa muita... Força!

14 February 2008

Idade da inocência

O meu sobrinho já tem 5 anos – coisa mai-linda – e hoje disse que tinha de levar um ramo de flores para o colégio para oferecer à sua mais que tudo… tal como fez o tio - ops! - quer dizer, como o tio lhe disse que teria de fazer... Assim é que é! cof*cof

Sim mas, e o rastilho?!?!?

Pois que fiz como o Cristiano Ronaldo e, tal como já tinha ameaçado, saí do colchão e pus-me a mexer! A dar o chamado “rendimento”!
A questão aqui é que – well, as questões são mais que muitas mas… - já passaram 3 dias e (ainda) estou assim, tipo, que nem me mexo! Quer dizer, os dedinhos, esses, já os vou mexendo mas ainda é algo que requer muita concentração e algum espírito de sacrifício.
Para ser sincero, nunca imaginei que pudesse ter tanto músculo que desconhecia, ou que pelo menos no meu corpinho, nunca se tinha sequer manifestado desta forma - aos Gritos! Dasse!
Ah e tal “…é natural que sintas uma moinha…” nos primeiros dias mas isso passa-te! Ah ya, obrigadinho pelo aviso – até és um porreiro apesar de teres essa cara de mongolóide e estares mais insuflado que o boneco da Michelin! – mas a questão aqui é que as moinhas não são propriamente dores incapacitantes de fazeres as coisas mais banais do dia-a-dia – digo eu! Mamã, Mamã! Já acabei! Podes vir limpar-me o… Pois, é isso! A coisa não está mesmo nada fácil!
A escolha, essa, também não foi nada fácil e depois de muito ponderar para onde iria, digamos que, cansar-me… acabei por decidir inscrever-me num ginásio – ahm, como é que sei diz... – manhoso, é isso!
Sempre imaginei que os ginásios fossem daqueles sítios frequentados por gente mais… sei lá… neste caso menos labrega! É que é só fanã’s que vão para lá ainda com as unhas cheias de pó de cimento ou massa consistente e, ui ui, pelas conversas… farto-me de rir – mas para dentro, claro! – é que de inchado eles também têm bastante e não me dava jeito nenhum uma clavícula ou um bracinho partido.
Mas, para que conste, também há lá muita gaija!!! Mas da chamada “azeiteira” ou “Alzira” o que é sempre um estimulo à vista principalmente quando se está a correr atrás de um cú 16:9 montado no selim de uma bicicleta – que bela imagem!
Portanto, como se vê, acertei em cheio! Mais uma vez tive “dedinho” prá coisa, eu sei!
O que interessa, é que o objectivo de Fevereiro já está cumprido!
E para Março, começamos na natação!

08 February 2008

Prendeu-se-me a sapatilha!

Gosto especialmente do lado - como é que se diz - parvo, das coisas. Gosto de piadas fáceis e dos momentos em que eu sou o único a rir das minhas próprias graçolas - entenda-se: da minha estupidez!
Não me falta sarcasmo nem ironia e tenho sempre a respostas na ponta da língua, até mesmo para as línguas mais afiadas. Mas isto, lá está, no que toca à “converseta” porque quando o tema é coisa séria, há que admiti-lo, o Joãozinho patina um bocado! “Prende-se-me a sapatilha” como aprendi recentemente a dizer!
Chego a ser tão - vá lá, estúpido - ao ponto de uma vez ter perguntado a uma amiga para quê se tinha ido pintar já que estávamos tão atrasados. Respondeu-me que era para "...ficar bonita..."! A primeira, e única, coisa que me ocorreu dizer-lhe com uma resposta daquelas foi: "...porque não ficaste?..."
Tadinha, hoje nem sequer me fala – Nem entendo porquê! Mas tenho (quase) a certeza que não foi por causa deste episódio. Ela, inteligente como é, terá percebido que eu até tinha razão!

Mas, no outro dia, conversa séria e tal, sairam-se-me com isto: "...é tão fácil ser feliz...". Ela, a pessoa, tinha razão (penso eu) e dadas as circunstâncias e tudo aquilo que já andava a ouvir e dizer há umas conversas a essa parte, não me saiu uma única palavra da boca. Prendeu-se-me a sapatilha de tal forma que não consegui mesmo. Talvez tenha conseguido esboçar um "...pois...", como quem diz "...é a vida..." com aquele ar conformado de quem acha que não pode fazer nada para mudar o que quer que seja - e de facto, eu, não pude, nem posso!
Confesso que a minha vontade foi dar-lhe uma galheta e perguntar-lhe... já que é assim tão fácil..."...porque insiste em continuar a não ser?..."
Mas a verdade é que, infelizmente, há pessoas que insistem em valorizar uma mão cheia de coisa nenhuma e quando assim é, não há mesmo nada que se possa fazer. Mais tarde, quando se derem conta disso - quando lhes cair a moeda (mais uma que aprendi), já é tarde demais porque, apesar da vida durar uma vida inteira nunca vai esperar por eles - nós.

Guardo esta imagem como um dos raros momentos de felicidade que vi em tantos anos e tristemente pergunto-me: Porquê tanta vida deitada fora?

Quero, posso... (mas nem sempre) mando!

Já andava a namora-las há tanto tempo que ontem não consegui resistir-lhes.
Pensei assim: Se quero e posso, porque não hei-de as ter? E levei-as comigo!

Era tão fixe se tudo na vida estivesse apenas à distância de um querer!

E o som(zasso) que aquilo (a)manda?

Comer mais, do mesmo!

E quando penso em desistir por me sentir infeliz,
Oiço uma voz dentro de mim que me diz...
Mantém-te firme,
quando pensares que não consegues lutar,
que o mundo vai acabar,
ouve a voz dentro de ti!


Tomar decisões contra aquilo que queremos é, muitas vezes, um mal necessário - estão fartos de me dizer!
Bullshit! Para ser sincero, confesso que isso me soa a ter que comer aquilo de que não gosto só porque me faz bem “à saudinha”. Tudo bem que o legume e o peixinho cozido são do melhor mas… epá poupem-me! E logo a mim, que nem me poupo a nada e pelos vistos nada me faz mal. Devo ser tão ruim que nem sequer a comidinha quer ficar comigo por mais que 24 horas - o tempo necessário a que o relógio biológico faça o seu trabalhinho – que a bem dizer, apesar de ser o chamado “trabalho sujo” tem-no feito muito bem feito.
Mas na respectiva dimensão, aquilo que me têm andado a tentar dizer este tempo todo é que me devia preocupar mais comigo. Do tipo, que devia mamar os tais bio’s não-sei-quê porque têm aquela quantidade imensurável de L-casei imunitas e mai-não-sei-o-quê e porque, e agora a palavra chave, me protegem e fazem bem ao coração.
Sim, sim! Entendo e até concordo mas daí a fazer aquilo que devia vai um passo muito grande. Um passo que não quero dar, porque nem o sei.
Por isso continuarei a comer hambúrguer's cheios de molhos e batatas fritas com muito de sal!
Sei que me faz mal! Aliás, tantas outras coisas me fazem mal, mas não as deixo de as comer.
Com isto quero dizer que, porque sim, continuarei a comer mais… do mesmo… sem grande preocupação em me proteger, sem grandes preocupações com o coração, porque para mim a vida só é completa, quando completa de pequenos prazeres. E quanto a isto mantenho-me firme, ya!?

31 January 2008

Voltei a apaixonar-me!

Sim, eu confesso, é mesmo verdade.
Estou novamente de amores. E então? Não posso, é?
Depois do final "trágico" que tive da última vez... acho que já mereço um pouquinho de felicidade, ou não!?
Ando a "namora-la" há uns bons tempos, mas agora o meu interesse é assumid(íssimo).
Adoro-a e sei que ela também há-de gostar de mim... só que à sua maneira!

29 January 2008

from The Moulin Rouge

"...the greatest thing you’ll ever learn is just to love...and be loved in return..."
"...come what may...never fall in love..."

Nenhum sonho na vida nem nenhuma vida de sonho deveriam acabar com uma música assim...

27 January 2008

Ir à bola de (ou com) alguém

Quem sou eu para falar... mas acho que até já posso porque já tenho qualquer coisa a dizer a este respeito e, por isso mesmo, faço-o - ou como às vezes ouço por aí, fácio!

É que faz-me uma espécie de confusão olhar para a grande maioria dos casais que conheço e para aqueles que, apesar de não conhecer, parecem sofrer de um mesmo mal. O comodismo!

A verdade é que quer-me parecer que já ninguém se apaixona de verdade. Que já ninguém quer viver um amor impossível. Ninguém, isto é, excepto uma ou outra pessoa onde eu, claro, tinha de estar incluído. E digo "claro" porque também eu, cada vez mais, pareço ter um dedinho para tudo o que não dá, nem pode dar certo! Ora porque não vão à minha bola, ora porque também eu, uma vez ou outra, não tenha ido à bola de alguém.

Hoje em dia, há muitos e bons casais que namoram, compram casas, fazem todo um emaranhado de planos para um futuro mas, que nunca sequer estiveram verdadeiramente apaixonados. E isto, apesar de me puderem dizer que até pode ser normal, faz-me mesmo confusão. E não estou a falar de nenhum dos casais que concretamente conheço, ãh... por isso não se ponham a desconfiar do gajo ou gaja que têm lá em casa.
A paixão, essa que deveria ser sempre desmedida, por vezes até existe, mas apenas dentro daquilo que lhes é possível.
Os amores de hoje em dia estão nas nossas vidas (as deles) como o fast food. Servem cada vez mais para desenrascar, porque são práticas, cómodas e não se quer que dêem muito trabalho e, lá está, porque não são para comer todos os dias – só muito de vez em quando.

Os casais de hoje, não se entendem! Ou melhor, talvez até se entendam... eu é que talvez não os entenda mesmo!
Será que já ninguém se apaixona verdadeiramente, pergunto eu!? Ainda haverá por aí alguém que aceite viver um amor impossível? Uma saudade sem fim?! A tristeza e o medo de perder alguém que nunca se conquistou??!
Para mim, o verdadeiro amor é, foi, e sempre teve de ser cego, desmedido, doente, sofrido, puro. E não resulta só porque se vai à bola de (ou com) alguém.

Hoje em dia é cada vez mais difícil encontrar alguém, descomprometido, e que esteja disponível para viver o amor de uma vida e, como se já não bastassem todas as dificuldades em encontrar bons parceiros no campeonato dos solteiros – onde me incluo, naturalmente – já nem no mercado das contratações dos casados e enamorados é conveniente tentar contrata-lo.
Cada vez mais se assiste ao "...é assim, porque sim..." porque "...nem eu sei..." ou ao "...estamos porque estamos..." porque muitas vezes nem eu consigo entender o porquê, apesar de muito tentar. E logo eu, que até já devo ter dado destas respostas dezenas e dezenas de vezes, mas que por já não fazerem parte do meu discurso é que me permito agora a falar.
E, lá está, como não formo equipa com jogadores de empréstimo, nem muito menos sou, do tipo, equipa satélite onde se metam a rodar os jogadores menos utilizados pelas equipas grandes... prefiro nem sequer arriscar qualquer contratação nestes campeonatos – ou não, ou não!
Comigo é assim, ou assinam o contrato (zinho) de exclusividade – não tem de ser escrito, naturalmente - ou então não há cá nada para ninguém – é tão fácil falar!

Muitas das vezes é a vida, ou melhor, a vidinha que se leva que acaba por matar um amor. E é no meio dessas mesmas vidinhas que muitas vezes um momento, um olhar ou um dia acaba de vez com esse amor… porque novos amores nos piscam o olho.

É impossível viver sem amor, e amar sem viver – e eu (in)felizmente continuo a acreditar que não há distâncias, ou dificuldades impossíveis de ultrapassar nem amores impossíveis de viver – e até nem é isso que a vida me tem mostrado, mas acreditar não custa!
E, quando "estes" nos batem à porta, então fica bem mais fácil de acreditar que ainda ”…há amores assim…”

23 January 2008

Se dúvidas existissem...

É de facto difícil afirmar o que um Touro sente numa tourada. No entanto, os estudos científicos (http://articles.animalconcerns.org/ar-voices/archive/pain.html) feitos até agora apontam no sentido de que as agressões sofridas antes e durante as corridas sejam não só dolorosas mas incapacitantes. O touro fica com nervos e músculos rasgados, e a quantidade de sangue que perde continuamente enfraquece-o. Não parece ser sensato pensar que isto pode ser agradável para o Touro, ou mesmo indiferente.
O touro, tal como os outros mamíferos, ao ter sistema nervoso central tem capacidade para sentir dor, ansiedade, medo e sofrimento. E os sinais exteriores que mostra na arena denunciam essas emoções. Não é portanto razoável aceitar a ideia de que os Touros sofrem pouco numa tourada.

Uma coisa é o instinto de sobrevivência e auto-defesa de um animal, outra é o seu temperamento e personalidade. Embora o córtex cerebral de um Touro seja bastante mais básico do que o Humano (o que faz com que a sua personalidade seja igualmente menos complexa), cada animal tem o seu próprio temperamento, fruto, como no Homem, de factores genéticos associados a experiências vividas. O que todos têm em comum dentro da espécie é a sua técnica de defesa, que utilizam sempre que se sentem em perigo. Isto não deve ser confundido com a chamada "natureza" do animal. Com certeza que um Touro saudável deixado em paz no campo não anda a atacar tudo o que se mexe.

A "arte" de tourear pode de facto ser considerada bonita e ter grande mérito artístico e principalmente técnico. Mas perde toda a legitimidade quando necessita de fazer sofrer física e psicologicamente animais para ser executada. Tal sofrimento não se pode exigir a um animal que nada tem a ver com o assunto. É injusto, prepotente e cobarde fazê-lo. Esta arte é bonita, mas injusta e cobarde e nenhuma arte pode ter mérito assim. Nesse aspecto penso que todos concordarão. É uma arte desonrosa, para utilizar a linha de valores da tauromaquia.

Não há qualquer justificação moral para se causar sofrimento a um animal para fins de entretenimento.

A recusa em ter consideração pelo sofrimento de um animal só pode ter origem em três factores: Falta de cultura, falta de educação ou falta de carácter.

É muito simples e pouco mais há a dizer sobre o assunto.

in www.animal.org

21 January 2008

Nunca digas nunca...

De um modo geral sou a favor de tudo o que são movimentos e associações de protecção animal... e também um confesso "activista" anti-touradas. Não ao ponto de ir para as manif’s e tal mas, sempre que posso não deixo de meter a minha farpa nas mentes pouco iluminadas desses aficionado(zinhos) da treta.
Gosto de animais, ponto final, e dá-me um certo, como direi, nojo todas as pessoas que maltratam ou simplesmente “apoiem” qualquer tipo agressão contra os animais só porque sim ou porque “é bem” ou por simples desporto.
Por isso, toureiros, caçadores e afins – É verdade mas, odeio-vos! – por mim, podem ir morrer lá bem longe!
Sempre me recusei a ver corridas de touros! Não só pela raiva que aquela merda me mete mas também, como é obvio, porque dali nunca nada iria conseguir despertar em mim qualquer tipo de sentimento positivo.
Mas entretanto, ontem, recebi este vídeo – que partilho – e ao vê-lo, surpreendentemente, tive o chamado “arrepio”.
Partilho-o porque… sim!
Chama-se “camaradagem, é isto” e em nada faz mudar a minha opinião acerca de touradas, toureiros, caçadores ou outros que tais.


17 January 2008

15 January 2008

O.B.

É normal, com a chegada do ano novo, fazerem-se as chamadas "resoluções de ano novo" só que este ano não tive cá com frescuras (ler em brasileiro) e caguei-me pró assunto.
Resoluções de ano novo, para mim, são como quando faço o totololo - batem todas ao lado - e como já perdi boa parte da minha preciosa paciência a falhar com tanto acerto... este ano, não houve promessas para ninguém.
Ou seja, o que for, será!
Se não for, também não faz mal porque não havia qualquer expectativa para que fosse.
E é com este espírito com que começo mais um ano!
Mas, não se pense que "...ah, e tal só porque não fiz nenhuma resolução de ano novo já tenho desculpa para deixar o barco andar à mercê da maré..." - Não, não não! Nada disso!
Tenho feito pela vidinha, e até muito! – Alguma coisa, vá! Bem... o que baste para já sentir aquela pontinha de orgulho em mim mesmo!

Daquilo que se pode saber e para que conste:

Já estou mesmo quase, quase inscrito no ginásio.
Sim, ainda falta o “quase”, eu sei, mas já não falta tudo.
Depois de muita reclamação deste e daquele com a já piadola fácil sobre a minha compleição física – acho que isso tem sido fruto da inveja, seus gordos e gordas feionas... que se vos acumula toda a merdinha que comem nesses vossos rabos, suas sereias(inhas) com cintura de vaca – decidi que podia fazer qualquer coisa para tornar-me no (ainda mais) irresistível-da-Cruz-de-Pau (feito). Ahahahh – é só moral! – é para compensar os dias em que me esquecia da auto-estima debaixo das palmilhas dos sapatos...
Portanto, não há-de tardar muito, e é ver-me qual Hercules (mas na versão jeitosa) a malhar no ferro a torto e a direito como se não houvesse amanhã – Já falta pouco. Está apenas por uma deslocação ao fotógrafo a fim de tirar as fotos necessárias para o cartão.
Na verdade, nunca fui muito adepto do ferro, confesso. Nem é tanto por causa do tal mito do rastilho e tal a e tal que... blá, blá, blá... bem, sabem a que me refiro – mas a verdade é que aquilo não tem muito a ver comigo, sei lá... estar ali... a olhar pro espelho a ver os músculos crescerem... Se fosse pra essa merda, comprava um bonsai e muito provavelmente vê-lo crescer seria muito mais rápido. Gosto de coisas mais dinâmicas, sei lá ... e em grupo de preferência, como no sexo! Entendem?
Bem, mas como entretanto já arranjei companhia – agora não tenho mesmo remédio e vou ter de experimentar! Está decidido!

Mas (já) há mais coisinhas, e assim!
Só que agora não me apetece contar.
Bem, se calhar até conto – não está a dar nada de jeito na TV e... merda por merda, sempre prefiro consumir aquela que sou eu a escrever.

É oficial! Divorcie-me da ponte 25 de Abril! Ou melhor, cansei-me das horas perdidas para atravessa-la diariamente. Ora para lá, ora para cá!
Bem feitas as contas, no final do mês eram umas 72 horas – É isso, 3 dias de vida em cada mês no pára-arranca! É capaz de ser um bocadinho, digo eu!
Portanto, das duas uma: Ou mudava de casa – cenário cada vez mais improvável, porque sim – ou então, como diz o meu pai, começava a levantar o cuzinho da cama cedo para, como as pessoas inteligentes, ir de transportes públicos.
Optei pela segunda!
E reparem que até chamei de “pessoas inteligentes” (agora dá-me um certo jeito incluir-me nesse lote) – sim porque acho que cada vez mais é um sinónimo de inteligência deixar o carrinho em casa e andar de transportes público.
Apesar dos muitos filmes que um gajo tem que gramar - desde pessoal que infelizmente não entende as inúmeras vantagens do banhinho matinal, passando pelos atropelos, empurrões e eteceteras... temos lá de tudo, é certo – mas a verdade é que compensa em todos os aspecto!
Não é só pelo tempo que se ganha (que é mais que muito) como, e este foi o factor decisivo, o dinheiro que se poupa. No meu caso, sem grandes exageros, cerca de 250 euros todos os meses.
Portanto, o balanço? Muito bom! Muito positivo!
Fiquei fã e agora, sou oficialmente “utente” (gosto tanto deste termo) da Fertagus!
Epá, dá para tudo – ler, ouvir mp3, dormir (se for caso disso) – é como o Tampax, só não dá é para andar a cavalo!

12 January 2008

1 mês e meio depois...

Sim, confesso! Conseguiram!

Ontem fiquei (mais uma vez) completamente surpreenido com o sistema (desta vez o judicial) deste nosso Portugal(zinho) da treta.
Eu, de um modo geral, até já sou um ferveroso adepto de tudo o que de bom cá temos - educação, saúde, finanças, os foços sociais e económicos cada vez mais evidentes e acentuados que separam ricos e pobres... epá um sem número de coisas boas que todos os dias me dão aquele orgulho(zinho) de ser tuga - mas ontem, confesso, superaram a minha já diminuta espectativa de que qualquer coisa nestes país pudesse vir a ser melhor do que já é.

Agradou-me especialmente ver a rapidez com que se arquiva um processo judicial, concretamente o do roubo da minha mota.
Mês e meio é (ou foi) mais que suficiente!
Quais apitos dourados, bragaparques ou casas pias. Esses só servem para estragar a média e manchar de negro este nosso fantásctico sistema judicial, vos garanto.

Dizia então na cartinha, que gentilmente fizeram o favor de enviar para cá pra casa (são uns amores), que "...foi proferido despacho de arquivamento no inquérito acima referenciado, originado na queixa apresentada...blá, blá, blá... nos termos do artigo tal e tal..."

Não é fantástico?!
Ora se eu tiver em consideração que a "queixa" foi apresentada há menos de mês e meio - quando me roubaram a mota - só tenho de ficar satisfeito. - Ãh, tanta rapidez e empenho não é para todos - sempre vale de alguma coisa ter uma cunhazita aqui e ali.
Por isso mesmo, queria desde já agradecer aos senhores da Justiça o enorme empenho que tiveram para que (mais uma vez) se fizesse justiça e se pudesse dar mais este caso por encerrado.

Porém, quer-me cá parecer que... não me lembro da mota ter aparecido! Será que os senhores se esqueceram de mandar a cartinha cá pra casa a avisar? Ou pior, encontraram-na e nem sequer a devolveram ao legítimo proprietário?!
Se não se lembram, eu recordo-vos que, a minha mota AINDA NÃO APARECEU, seus tansos!
E, quer também parecer-me que niguém terá feito realmente grande merda para que aparecesse. Ou será que até fizeram e não querem dizer-me para eu não achar que vocês são uns gabarolas?

Seja como for, como já aqui tinha dito há uns dias, nunca ninguém (nestes casos) faz o que quer que seja e naturalmente, o entalado é sempre o mesmo - neste caso fui eu.
É que se queriam lembrar-me disso, não precisavam ter-se incomodado ao ponto de mandar cartinhas. (In)felizmente continuo a pagá-la e todos os meses me recordo disso quando olho para a conta e a vejo mais pobre umas centenas de euros.
Ainda assim, obrigado por tudo o que (já) fizeram.

Estou tão feliz, que vou só ali só pra bater com a cabecinha na parede - só para relaxar!

E andamos nisto... há 2 anos, talvez.

Ou talvez até há mais um bocado, não sei.
Mas a verdade é que...



Há Amores Assim
(Donna Maria)

Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo

Não vou ganhar
Nem perder
Nem me lamentar
Estou pronta a saltar
De cabeça contra o mar

Não vou medir
Nem julgar
Eu quero arriscar
Tenho encontro marcado
Sem tempo nem lugar

Je t’aime j’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Quando te encontrar sei que tudo se iluminará
Reconhecerei em ti meu amor, a minha eternidade
É que na verdade a saudade já me invade
Mesmo antes de te alcançar
É a sede que me mata
Ao sentir o rio abraçar o mar

Sem lágrima caída
Sou dona da minha vida
Sem nada mais nada
De bem com a vida

Letra: Miguel Majer
Música: Miguel Majer e Ricardo Santos