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27 February 2008

Infelizmente, a saga continua...

From: Moi meme
To: dsimt@gci.min-financas.pt
Date: 2008/2/28
Subject: NIF: XXXXXXXXX - Esclarecimento sobre imposto automóvel


Exmos Senhores,

No passado dia 15 de Novembro de 2007 o veículo com a matrícula 72-15-PG, de que sou legítimo proprietário, foi-me furtado. De imediato participei a ocorrência à PSP tendo esta procedido à abertura do processo XXXXXXXXXX.
Mês e meio depois, no início de Janeiro de 2008, recebo dos Serviços do Ministério Público uma notificação escrita a dar conta do arquivamento do referido processo, penso eu que, dada a inexistência de provas - também não percebi exactamente o motivo.
Até à presente data, da parte da PSP ou de qualquer outra entidade, não me foi dado a conhecer qualquer diligência que tenha sido realizada no sentido de recuperar o dito veículo.
Infelizmente, até ao momento, o mesmo continua sem aparecer.

Dadas as circunstâncias, contactei o Help Desk dos vossos serviços (707 206 707) no sentido de obter informação sobre a necessidade de pagar o imposto sobre este veículo.
Fui atendido por uma vossa colaboradora que, penso por falta de conhecimentos para prestar convenientemente informação aos contribuintes, teve necessidade de transferir a chamada para alguém mais qualificado - para a Srª A.E.
Lamentavelmente apesar da simpatia, que era mais que muita, a Srª A.E. também não conseguiu dizer melhor do que aquilo que já tinha ouvido da colaboradora que me tinha atendido anteriormente e da qual não me recordo o nome.
Limitou-se insistentemente a dizer que, se o veículo está em meu nome, a responsabilidade do pagamento do imposto era também minha. Até aqui tudo bem! Não contesto minimamente. Sempre fui bom pagador - mesmo ao estado.
A questão que coloquei, e que não me souberam responder convincentemente, foi de que me servia pagar o imposto de algo que não tenho nem posso sequer utilizar. A esta questão as vossas colaboradoras, deram as mais variadas sugestões... e digo sugestões porque em momento algum me foi transmitido algo de concreto, do tipo, baseado na legislação.
Sugeriram "...que eu solicitasse à PSP que fosse apreender a mota..." - se eu soubesse onde ela estava... não precisava da policia para nada, certo? - ou em alternativa "...que me dirigisse às autoridades competentes e pedisse para tirar a mota do meu nome..." - tendo ambas ficado sem resposta quando lhes perguntei se entretanto a mota aparecesse, apesar de já não estar em meu nome, ainda continuava a ser minha... e foram por aí divagando entre uma e outra barbaridade que prefiro sequer não citar.

Desta forma, na impossibilidade de responder às minhas questões, foi-me "sugerido" que "vos" enviasse um mail expondo a (minha) situação - que segundo sei não é certamente a única.
Assim sendo gostaria que me esclarecessem o que devo fazer neste caso concreto, ou seja: Uma vez que não tenho em minha posse um veículo que me foi furtado - e que o estado até sabe disso, pois foi feita uma participação na policia e o próprio ministério público recebeu e já arquivou o processo - tenho ou não a obrigação de pagar o imposto ou apenas o poderei fazer caso o referido veículo volte a aparecer? E, já agora, caso apareça se terei a obrigação de pagar o referido imposto na totalidade ou apenas com base no tempo que estará (sendo optimista) de novo em minha posse.
Agradeço também que me remetam para os artigos da legislação em vigor que apontam para este caso concreto.
Como deverão compreender, é legitimo questionar-me de que serve pagar este imposto sobre um veiculo que não tenho e nem sei se voltarei a ter - até porque chego a duvidar que alguma autoridade "competente" esteja realmente a fazer alguma coisa para que este apareça. Gostaria de sentir que os impostos que tenho pago (atempadamente) também poderiam ajudar as autoridades neste tipo de diligências - dava-me um certo jeito!

Agradeço a atenção dispensada.
JoãoMPenedo

...há 2 anos...

25 February 2008

Tenho novo encarregado de educação!

Epá, que a minha empresa me queira dar um telemóvel de serviço para me contactar a qualquer hora do dia ou da noite (como se eu lhes fosse atender o telemóvel depois das 18h) e que para isso me "obrigue" a assinar um contrato com um determinado operador móvel... sem sequer me informar das condições e tarifários....

...eu ainda aceito - mesmo sendo o (único) responsável pelo pagamento das (minhas) facturas... - "...o tarifário é fixe e tal...", diziam eles - e até é!

...mas, daí a mandar uma carta de aviso para o meu chefe porque me atrasei num pagamento... epá, Puta que os pariu - a todos!

21 February 2008

Respiro fundo, e lembro-me da força!

Fosse eu um gajo normal – que não sou, eu sei - teria motivos mais que suficientes para estar tipo em pânico! Mas a verdade é que nem estou (muito)!
É que a bem dizer o exercício físico, não só o que tenho feito no gym, tem-se acentuado de há umas semanas para cá e, lá está, abre-se-me o apetite mas assim de uma maneira estupida! Até a CIA, que já me conhece há mais de 10 anos, me disse um dia destes à hora do almoço “…fod@-se… – sim, ela também diz fod@-se mas continua a ser uma querida mesmo quando só diz merdassa – tás a comer que nem uma besta…” - E a verdade é que estou mesmo!
Ontem por exemplo, ao jantar, foram (só) 7 iscas (de um tamanho razoável – talvez, sei lá, do tamanho de carcaças, o chamado papo-seco) acompanhas por 10 batatinhas cozidas que mais pareciam bolas de golf e, para rematar, ainda lhe espetei com 2 maças (descascadas pela mamã, claro) – só para aconchegar a barriguinha!
O resultado disto tudo, lá está, já se começa a fazer sentir… e em quilos – 2 pelo menos, quase 3! O que não me preocupa mesmo nada!
A questão que, digamos, me está a dar que pensar (mas só um bocadinho) é que subitamente o meu relógio – o biológico - que sempre teve muito de suíço, anda a baldar-se pra caraças de tal forma que quase parece um daqueles relógios da candonga que se compram na Mouraria aos coisos - atrasa-se, mas que nem uma besta! É, do tipo, de andar a fazer gazeta há coisa de 2 ou 3 dias. Não adianta dar-lhe corda ou trocar-lhe a pilha porque o gajo diz mesmo que não está praí virado – no máximo dá uns segundinhos de vez em quando - o que não é de todo suficiente.
É que se estou a pensar bem, estou mais pesado não por me alimentar melhor ou por andar a fazer (mais) exercício físico mas porque devo ter a chamada acumulação de – pois “d'isso” mesmo!
Resta-me lamentar porque para o voltar a pôr a trabalhar vai ser precisa muita... Força!

14 February 2008

Idade da inocência

O meu sobrinho já tem 5 anos – coisa mai-linda – e hoje disse que tinha de levar um ramo de flores para o colégio para oferecer à sua mais que tudo… tal como fez o tio - ops! - quer dizer, como o tio lhe disse que teria de fazer... Assim é que é! cof*cof

Sim mas, e o rastilho?!?!?

Pois que fiz como o Cristiano Ronaldo e, tal como já tinha ameaçado, saí do colchão e pus-me a mexer! A dar o chamado “rendimento”!
A questão aqui é que – well, as questões são mais que muitas mas… - já passaram 3 dias e (ainda) estou assim, tipo, que nem me mexo! Quer dizer, os dedinhos, esses, já os vou mexendo mas ainda é algo que requer muita concentração e algum espírito de sacrifício.
Para ser sincero, nunca imaginei que pudesse ter tanto músculo que desconhecia, ou que pelo menos no meu corpinho, nunca se tinha sequer manifestado desta forma - aos Gritos! Dasse!
Ah e tal “…é natural que sintas uma moinha…” nos primeiros dias mas isso passa-te! Ah ya, obrigadinho pelo aviso – até és um porreiro apesar de teres essa cara de mongolóide e estares mais insuflado que o boneco da Michelin! – mas a questão aqui é que as moinhas não são propriamente dores incapacitantes de fazeres as coisas mais banais do dia-a-dia – digo eu! Mamã, Mamã! Já acabei! Podes vir limpar-me o… Pois, é isso! A coisa não está mesmo nada fácil!
A escolha, essa, também não foi nada fácil e depois de muito ponderar para onde iria, digamos que, cansar-me… acabei por decidir inscrever-me num ginásio – ahm, como é que sei diz... – manhoso, é isso!
Sempre imaginei que os ginásios fossem daqueles sítios frequentados por gente mais… sei lá… neste caso menos labrega! É que é só fanã’s que vão para lá ainda com as unhas cheias de pó de cimento ou massa consistente e, ui ui, pelas conversas… farto-me de rir – mas para dentro, claro! – é que de inchado eles também têm bastante e não me dava jeito nenhum uma clavícula ou um bracinho partido.
Mas, para que conste, também há lá muita gaija!!! Mas da chamada “azeiteira” ou “Alzira” o que é sempre um estimulo à vista principalmente quando se está a correr atrás de um cú 16:9 montado no selim de uma bicicleta – que bela imagem!
Portanto, como se vê, acertei em cheio! Mais uma vez tive “dedinho” prá coisa, eu sei!
O que interessa, é que o objectivo de Fevereiro já está cumprido!
E para Março, começamos na natação!

08 February 2008

Prendeu-se-me a sapatilha!

Gosto especialmente do lado - como é que se diz - parvo, das coisas. Gosto de piadas fáceis e dos momentos em que eu sou o único a rir das minhas próprias graçolas - entenda-se: da minha estupidez!
Não me falta sarcasmo nem ironia e tenho sempre a respostas na ponta da língua, até mesmo para as línguas mais afiadas. Mas isto, lá está, no que toca à “converseta” porque quando o tema é coisa séria, há que admiti-lo, o Joãozinho patina um bocado! “Prende-se-me a sapatilha” como aprendi recentemente a dizer!
Chego a ser tão - vá lá, estúpido - ao ponto de uma vez ter perguntado a uma amiga para quê se tinha ido pintar já que estávamos tão atrasados. Respondeu-me que era para "...ficar bonita..."! A primeira, e única, coisa que me ocorreu dizer-lhe com uma resposta daquelas foi: "...porque não ficaste?..."
Tadinha, hoje nem sequer me fala – Nem entendo porquê! Mas tenho (quase) a certeza que não foi por causa deste episódio. Ela, inteligente como é, terá percebido que eu até tinha razão!

Mas, no outro dia, conversa séria e tal, sairam-se-me com isto: "...é tão fácil ser feliz...". Ela, a pessoa, tinha razão (penso eu) e dadas as circunstâncias e tudo aquilo que já andava a ouvir e dizer há umas conversas a essa parte, não me saiu uma única palavra da boca. Prendeu-se-me a sapatilha de tal forma que não consegui mesmo. Talvez tenha conseguido esboçar um "...pois...", como quem diz "...é a vida..." com aquele ar conformado de quem acha que não pode fazer nada para mudar o que quer que seja - e de facto, eu, não pude, nem posso!
Confesso que a minha vontade foi dar-lhe uma galheta e perguntar-lhe... já que é assim tão fácil..."...porque insiste em continuar a não ser?..."
Mas a verdade é que, infelizmente, há pessoas que insistem em valorizar uma mão cheia de coisa nenhuma e quando assim é, não há mesmo nada que se possa fazer. Mais tarde, quando se derem conta disso - quando lhes cair a moeda (mais uma que aprendi), já é tarde demais porque, apesar da vida durar uma vida inteira nunca vai esperar por eles - nós.

Guardo esta imagem como um dos raros momentos de felicidade que vi em tantos anos e tristemente pergunto-me: Porquê tanta vida deitada fora?

Quero, posso... (mas nem sempre) mando!

Já andava a namora-las há tanto tempo que ontem não consegui resistir-lhes.
Pensei assim: Se quero e posso, porque não hei-de as ter? E levei-as comigo!

Era tão fixe se tudo na vida estivesse apenas à distância de um querer!

E o som(zasso) que aquilo (a)manda?

Comer mais, do mesmo!

E quando penso em desistir por me sentir infeliz,
Oiço uma voz dentro de mim que me diz...
Mantém-te firme,
quando pensares que não consegues lutar,
que o mundo vai acabar,
ouve a voz dentro de ti!


Tomar decisões contra aquilo que queremos é, muitas vezes, um mal necessário - estão fartos de me dizer!
Bullshit! Para ser sincero, confesso que isso me soa a ter que comer aquilo de que não gosto só porque me faz bem “à saudinha”. Tudo bem que o legume e o peixinho cozido são do melhor mas… epá poupem-me! E logo a mim, que nem me poupo a nada e pelos vistos nada me faz mal. Devo ser tão ruim que nem sequer a comidinha quer ficar comigo por mais que 24 horas - o tempo necessário a que o relógio biológico faça o seu trabalhinho – que a bem dizer, apesar de ser o chamado “trabalho sujo” tem-no feito muito bem feito.
Mas na respectiva dimensão, aquilo que me têm andado a tentar dizer este tempo todo é que me devia preocupar mais comigo. Do tipo, que devia mamar os tais bio’s não-sei-quê porque têm aquela quantidade imensurável de L-casei imunitas e mai-não-sei-o-quê e porque, e agora a palavra chave, me protegem e fazem bem ao coração.
Sim, sim! Entendo e até concordo mas daí a fazer aquilo que devia vai um passo muito grande. Um passo que não quero dar, porque nem o sei.
Por isso continuarei a comer hambúrguer's cheios de molhos e batatas fritas com muito de sal!
Sei que me faz mal! Aliás, tantas outras coisas me fazem mal, mas não as deixo de as comer.
Com isto quero dizer que, porque sim, continuarei a comer mais… do mesmo… sem grande preocupação em me proteger, sem grandes preocupações com o coração, porque para mim a vida só é completa, quando completa de pequenos prazeres. E quanto a isto mantenho-me firme, ya!?