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28 December 2007

2007, o balanço!

Hoje deu-me para isto.
Deve ser deste frio horrível que, para além de outras partes do corpo - não digo quais - deve ter-me afectado o cérebro - Também, parte deste, parece ter mirrado.

Bem, mas... o 2007!

Tenho ainda uma vaga ideia de uma passagem de ano muito caseira, a três – claro está - com os suspeitos do costume.
Uma lista de desejos de um lado, passas do outro e foi assim que se entrou no novo ano – A coisa prometia (mas muito pouco).

Por acaso, aqui há dias por entre um monte de tralha que resultou das mudanças, encontrei essa tal lista. Nem quis saber. Rasguei-as sem sequer olhar para o que lá estava escrito - constatar, a menos de 15 dias do fim do ano, que ainda faltava mais de metade da lista não abria grandes perspectivas para o próximo que aí vem.

Bem, mas estávamos em Janeiro não era... e daí a Julho, foi um tirinho! 7 meses que simplesmente passaram sem que nada realmente se tivesse passado. Pelo menos, nada digno de importância ao ponto querer lembrar-me agora... e daquilo que me lembro... mais prefiro esquecer.

"...Todo o amor deste mundo
Perdido num segundo
Todo o riso transformado
Num olhar apagado
Toda a fúria de viver
Afastada do meu ser
Até que um dia acordei
E vi que estava a perder
Toda a força que cresceu
Na vida que deus me deu
A vontade de gritar bem alto:
O MEU AMOR MORREU
Todo o mundo há-de ouvir
Todo o mundo há-de sentir
Tenho a forca de mil homens
Para o que há de vir..."


Depois, veio o Agosto e o Setembro - Coisas boas e más. Mas lá está, como o verão deste ano, foi sol de pouca dura.
Tudo o que é bom acaba depressa e tal e tal.... ou, se acabou depressa é porque talvez não tenha sido assim tão bom... Mas isso é como em tudo, há sempre duas formas de ver a mesma coisa. A minha, foi a primeira.

"...Vai haver um outro alguém
Que me ame e trate bem
Vai haver um outro alguém
Que me ouça também
Vai haver um outro alguém
Que faça valer a pena
Vai haver um outro alguém
Que me cante este poema..."


Fiz anos em Outubro, roubaram-me a mota em Novembro e divorciei-me em Dezembro.

Resumindo, resolvi um montão de problemas que tinha aqui e ali – os chamados “esqueletos dentro do armário”

Para acabar em beleza, nem sequer tenho nada programado para o fim de ano.
Mas, sim, sim... este, pode dizer-se que, apesar de tudo, foi um ano muito bom!

Valeu a pena e tudo e tudo, e por muito mau que possa ter sido, há sempre muita coisa boa se tira de tudo aquilo que se perde - o que se aprende.
E felizmente para mim, este, foi um ano de (muita) aprendizagem.
Até deu para perceber o que ainda estava para lá do outro lado. Tarde, talvez, mas felizmente muito a tempo.

E agora, que veja o próximo!

"...Não vou pensar de novo,
Vou-me por novo
Neste dia novo
Estreio um coração novo..."

14 December 2007

1 mês depois...

Faz amanhã 1 mês que me roubaram a mota!
Dela, nem um único sinal.
Nunca mais a vi, e nem tenho esperança que isso volte a acontecer.
É pena.
Gostava dela!
Bastante!
E fico revoltado porque sei que nenhuma autoridade desenvolve qualquer tipo de esforço para encontrar o que quer que seja.
Basicamente, estas, são coisas que aparecem. Quando aparecem!
Ninguém faz rigorosamente nada!
E apesar disso continuamos alegremente a ver razoáveis parcelas do nosso dinheiro entrarem todos os meses nos cofres de um tal "estado" que (in)felizmente parece não conseguir dar-lhe o melhor caminho!
Hajam tachos, bons carros e chorudas ajudas de custo que paguem férias no estrangeiro para toda a família que tudo acaba por estar bem... pelo menos para eles - os que lá estiverem!
E depois, lá está, o dinheiro é como um manta. Não estica nem dá para tudo. Se tapar-mos a cabeça, os pés, esses, ficam de fora...
E é assim, quem se lixa acaba por ser sempre o mexilhão, que continua a ter de pagar pelas consequências dos problemas que eles não resolvem.
No meu caso, infelizmente, durante mais 3 anos... os que ainda me faltam pagar ao banco...
Porque, lamentavelmente, até essas instituições que só servem para nos sacar dinheiro - as seguradoras - estão de tal forma protegidas ao ponto de terem recusado, só porque sim, fazer-me uma merda de um seguro decente.
Tenho pena, porque nem mesmo depois daquele dia... nada foi feito - nem o mais fácil e pequeno gesto.
Nada!
Não houve qualquer tipo de reforço policial nesta zona...
Nem que fosse apenas de passagem,
Nem que fosse apenas (só) para me calar.
Nada!
É triste mas, é o que temos!