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29 September 2008

Conversas à hora de almoço - Parte 2

A CIA anda a fazer-se de esquisita e, agora que o namorado até é um empresário de sucexo e está cheio de, digamos, preocupações e contas pra pagar, trocou-me para, nas horas de almoço, dar (penso eu) uma mãozinha na chafarica do mais que tudo.
Por mim é na boa mas, quem ficou a arder foi o tio João, claro, que perdeu a (única) companhia (decente) que tinha para almoçar.

Infelizmente, com ou sem CIA, há coisas que nunca mudam e as conversas à hora de almoço, essas, ali,
continuam a ser a mesma (merda) de sempre. O pior é que sem companhia, o meu ouvidinho, acaba por tropeçar aqui e ali nas conversas das senhoras que estão nas mesas do lado e por vezes fica por lá só para apreciar a quantidade de coisas que às vezes as pessoas dizem...sem se aperceberem.

A última, foi digna do momento "Gina" do dia. Ora vejamos:

"...fiquei toda aberta..."
"...Nem sequer me lavava (...) dava-lhe assim só com o chuveiro por baixo..."
"...esguichar o leite..."
"...andei a pingar durante um mês..."
"...Eu (…) apertava as mamas (...) e massajava o caroço (...) para estimular o leite..."
"...nem me tocava..."

Felizmente, apesar do esforço que fiz para comer o mais rápido que pude (e poder ver-me livre das bonitas imagens que, ajudadas pela jogo de mãos de cada uma, se faziam na minha cabeça) consegui acabar ainda a tempo de perceber que o tema da conversa era o período pós-parto de cada uma …. Menos mal mas, ainda assim, uma bela conversa pra se ter ao almoço!

10 September 2008

Tadinhas...

Olá! E então? Como é que vai a vidinha?
Pois é, pois é… está frescote, e tal, e pelos vistos este ano o Verão foi novamente de férias, no Verão.... e p'la chuvinha que tem caído... ui ui! Deve ter ido para bem longe mas, enfim é o que temos.

Não fosse a minha internet tão, digamos que, pequenina e me limitasse à consulta diária deste e daquele site e talvez nem tivesse reparado no, sei lá, flagelo que parece estar a atingir a generalidade das mulheres.

Chega a dar pena o azar que atinge o chamado sexo fraco - não o de um (sexo) que tenha a mola partida - o outro! O azar que, de um modo geral, atinge as mulheres.

Com frequência (nos sítios por onde passo) leio coisas que levam a minha imaginação a deambular em conversas do género: "... já viste, ó não-sei-quantas, não compreendo como é que ele é tão, incessível e.... estúpido e.... e.... e.... incessível, também ....dei-lhe todas as oportunidades e mais algumas… e ele nunca as aproveitou..."

Pois é, dá vontade de chorar não é... mas a mim, só um bocadinho, confesso, porque também me custa que, tadinhas, como dizem, sejam tão mal tratadas pelo, vá lá, sexo forte – o homem!
E depois é sempre no meio destas lamentações - frases feitas, diria eu, mas sempre com enorme potencial numa qualquer conversa a duas - que (elas) se enchem de moral e, Donas-da-Razão como se acham, se sentem as maiores vítimas tudo e de todos.

"... já viste ó "coisinha", tudo me acontece... eu que até sou uma pessoa que:
- dou tudo de mim...
- nunca digo que não
- me prejudico sempre para ver todos bem...
- sou sempre quem abdica em tudo...
- etc, etc, etc
... e, mesmo assim, tudo me tem acontecido... Não mereço!..."


Uhhhh, pois... como é que hei-de dizer isto, sem que susceptibilidades sejam feridas?
Eu diria que, vá lá, onde há fumo, há fogo!
Já pensaram que se fossem assim tãaaaaaaao boazinhas como apregoam, talvez não vos acontecesse metade daquilo de que se queixam. ahm?! Pensem nisso!

Por outro lado também há aquele ditado que diz que "a culpa não morre solteira" e se isso for mesmo verdade, como eu acredito que seja, já é um grande indício de que vocês, mulheres, não têm nem mais nem menos razão de queixa que nós, falam é (muito) mais!

Talvez se não falassem tanto.... não sei não... mas enfim, era só uma sugestão.

Mas se também há as que falam por falar, outras há que, quando deviam falar, preferem ficar caladinhas.
Ou seja, precisamente o inverso das primeiras tal como uma que se viu ainda há pouco no novo programa da SIC em que o gajo dela (supostamente) ligado a um polígrafo respondia a cenas, tipo, fdds… e que mesmo após de ter "assumido" frente à sua "companheira" que pagara para ter sexo recentemente, e que já lhe tinha sido infiel por mais de uma dezena de vezes e nem sequer usava preservativo nessas relações, motivou o aplauso geral da plateia (incluindo dela própria) pois o polígrafo ia confirmando uma a uma todas as “confissões” dele, permitindo que ambos (os dois, claro) saíssem dali contentinhos da vida não só por terem passado um excelente serão na companhia da Tia Teresa como também com um belo dinheirinho no bolso. Mais um belo programinha bem representativo da mediocridade de certas mentes.

Enfim, depois não se queixem novamente com o filme das coitadinhas porque em ambos os casos…”cada um colhe o que semeia”… e se é disso que querem comer…