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26 October 2007

Ai Portugal, Portugal...

Caro Sr. Ministro,
Sabia que cortar todos os acessos à A5 entre as Amoreiras e Oeiras às 9:00 da manhã causa um trânsito “Filha-da-Putin”?

Eu, que por acaso vinha de mota, ainda consegui ir andando por entre os carros até não poder avançar mais. Parei, e assim estive, durante cerca de 30 min à espera que suas excelências passassem.
Resultado: 30 minutos de atraso a chegar ao emprego o que representa, como sabe, menos 30 minutos de produtividade, certo!?
Se multiplicarmos 30 minutos por alguns milhares de pessoas que também estiveram paradas à espera de ver passar a comitiva.... ora isso dá.... hmm... oito vezes três, dezoito... hmm, “nove’s-fora-nada”.... bem é uma questão de fazer contas. Mas quer-me parecer que é muito tempo e, lá está a velha máxima, tempo é dinheiro.

Portanto, espero pelo menos que para as contas de Portugal entre deve e do haver, tenha sido um bom negócio.
Se a transacção for feita em géneros, Moskovskaya parece-me a melhor opção.

25 October 2007

J|M|P's OST

Estou fã, prontos!

23 October 2007

Espelho meu, espelho meu...

Eu sei que já entrei nos 30 e que até já devia ter, assim tipo, planos para o futuro – You Know! casar, ter filhos e mai-não-sei-o-quê – mas, de facto, não tenho!
Ainda assim, sou crescidinho, porto-me bem e, como diz o meu pai, até tenho muito juizinho.
Nem sequer tenho inveja daqueles casalinhos com quem me cruzo no IKEA e que andam à procura de coisinhas prá’ suas casinhas – coisa mai-linda, riqueza da sua avózinha querida – quando eu, na realidade, só procuro qualquer coisa que possa tornar o meu quarto (na casa dos meus pais) num espaço habitável... a meias com o meu sobrinho!

Por isso diz-me:

Que merda de borbulhas são estas que me apareceram na cara esta noite?!
Pensei que a puberdade fosse qualquer coisa que passasse com a PDI mas quer-me cá parecer, pela dimensão da coisa, que não!

É que se assim for...
Amanhã o que é que temos?!
Xixi na cama? Um sonho molhado?!

22 October 2007

Ai é? Só isso?

Mas espera lá, então quer dizer que basta a um gajo fazer um foguinho e tal e tal e ...puff - (a)rebentar com o resto?!
E depois já está? E fica tudo resolvido, é?!
Epá é que, dito assim dessa forma, até parece fácil e muito prático.

Hum...
Então e se um gajo perde o controlo do dito foguinho?!
É que na realidade, não sou bombeiro - quer dizer, uma vez ela disse-me "..Eh láaaaaa!!!!...". Eu a princípio nem percebi o comentário, mas depois reparei que já estava sem cuecas - e depois, por outro lado, já tenho pouco de piromaníaco - A minha mãe dizia que eu em criança fazia muito vezes xixi na cama e que era por andar brincar com o fogo... e eu deixei-me disso.

Isso até pode ser tudo muito bonito e tal e coiso, mas... onde é que fica aquela parte sofredora da coisa?!
Ãh?
Como dizia Gilberto Gil, o verdadeiro amor tem de ser sofrido - Não só concordo como ainda acrescento: Mesmo quando acaba!
Tem de haver choro, muitas noites sem dormir ou a dormir pouco e mal, telefonemas a dizer coisa nenhuma e saudade, muita saudade - que é sinónimo que a coisa foi boa!
Se isso não acontecer, então nem vale a pena fazer foguinhos ou o raio que o parta.
Nesse caso, foi porque não valeu a pena!

15 October 2007

O peso da idade?

63,3Kg!
Ou seja, no meu caso, pouco, muito pouco
!

10 October 2007

J|M|P's OST

08 October 2007

O assalto, propriamente dito

Há lá coisa mais bonita do que, para começar uma semana de trabalho, ser-se assaltado?!
Hum, eu diria assim de repente e sem pensar muito, que até há!

Eu não gosto mesmo nada de assaltos e menos ainda quando a vítima sou eu – É assim algo que não me dá muito jeito, entendem?
É como ir na rua e de repente: “...aaaah porra, então vai-me assaltar agora, é?! Epaaaá, é que não vinha nada a contar com isso!... Sabe, é que até estou um bocadinho em cima da hora e tal e tal... e isso é coisa para demorar um bocadinho, não!?...”

Os assaltos são sempre coisas desagradáveis.
Aqui há dias, fui vítima de um outro. Na ocasião, o assalto foi levado a cabo por um radar no IC22, a via rápida da Costa. Ainda fui a tempo de olhar para trás e, no momento do flash, triunfalmente, esboçar um sorriso – só pró estilo, estão a ver. Só espero não ter ficado de olhos fechados.

Mas essa, não tinha sido a minha primeira vez.
A primeira, foi em Belém - tinha uns 19 anos - mas felizmente consegui fugir! No IC22, também... pelo menos não vieram atrás de mim. Ao que parece não terá sido preciso - a fotografia tinha ficado óptima!

Só que, desta vez a coisa não correu tão bem!

Era cedo.
Estava bem disposto, e tudo!
Fixe, hoje tenho tempo!
A2, 12km de bicha!
Porreira, ainda bem que vim de mota - a berma é sempre uma boa alternativa para fugir ao trânsito e para evitar aqueles condutores ensonados que fingem não nos ver ou que por nada facilitam a nossa passagem por entre os carros. Estes gajos de certeza que têm noção do que são 215kg de mota a passar no meio dos carros. Palhaços!
Vou pela berma! É mais seguro, pensei!
E fui...
...mandado parar!

O senhor era gordo – muito gordo mesmo, daqueles que só conseguem ver que são mesmo homens ao olharem pelo espelho – falava ashim - não percebi se por ser lá de cima ou das ilhas, ou se tinha efectivamente graves problemas de dicção, mas na dúvida, escolho a 1ª – e cheirava a vinho que era uma coisa parva...

Ora, bons deiash!
Estamo’jaqui a fajer uma operachão... os xeus documeintos e os da biatura!

Dei-lhe os documentos para a mão – BI, carta de condução e documento único – o tal que é livrete e registo de propriedade simultaneamente – enquanto apreciava o cenário à minha volta.
Paradas na berma, estavam mais 15 motas. Todas, ali, pelo mesmo motivo ou infracção (dependendo de como queriram chamar) – circularem, na berma de uma A.E. completamente congestionada com 12 Km de bicha!
Quem mal é que isso tem, pergunto eu!?

Inspeccionou a documentação e disse: “...Ora, ixo dá direito a uma coima de xhexhenta eurus!...” – Sim, o senhor era daqueles que dizia eurus com “u” no final, e pelo sorrisinho de parvo que esboçava enquanto falava, e que lhe deixava ver a caixilharia toda fodida, estaria certamente a pensar “...vá, paga e não bufa! É que está quase a chegar o Natal e blá, blá, blá...”
Virou costas e foi-se enfiar dentro de um dos 4 carros da polícia que estavam ali preparados para o que desse e viesse.

Ainda em cima da mota, de capacete e óculos escuros postos, deixei-me ficar!

Quando voltou, cerca de 15 minutos depois, já vinha com a papelada toda preenchida.
Depois, foram só mais 20 minutos, à espera de uma vaga para pagar – os senhores agentes, tadinhos, não estavam à espera de tanta freguesia aquela hora e só tinham uma máquina POS.

Paguei e só depois de pagar – acho que depois de pagar eles já não me passavam mais nenhuma multa fosse por que motivo fosse – perguntei, em jeito de crítica?

Hoje deu-vos para isto, não é? – é a típica introdução do tipo: Tá frescote, e tal?!
Desculpe, mas se calhar não reparou que a mota pode nem ter seguro. É que não me lembro de lhe ter mostrado a carta verde...
Por outro lado, o selo – aquele papelinho que custa o olho do cú, e que é o único que querem ver quando se lembram da importância deste tipo de operações – tenho-o aqui! Quer dar uma vista de olhos?
Ah, e.... não sei mas, conseguiu reconhecer-me no BI? É que ainda nem tirei os óculos escuros e o capacete? Até podia ter-lhe mostrado o BI da minha avó – assim, como assim, ela também tem um certo buço que lhe dá alguma parecença com esta minha barba de 2 semanas...

A isto, o senhor apenas respondeu: “...pois, tem rajão...”

Eu sei que tenho, mas preferia não ter!

Despediu-se com um "Boa viagem", a fazer lembrar o "Deus te acompanhe" que o padre profere quando os pecadores saiem do confecionário.

Tive vontade de o mandar pr'aquilo que ele não vê há muito tempo e de lhe dizer: Óh sócio – sócio dá sempre aquele toque pintarolas que o senhor de certeza estaria habituado – Call Me When You're Sober!


É só pra dizer que...

...fui assaltado!!!

Ainda não fiz contas ao estrago, mas brevemente darei conta do mesmo.


06 October 2007

Mundo ao Contrário

Esta é, ou melhor foi, pode dizer-se, uma história de amor...
Vou conta-la no presente.

É a história de uma mulher muito bonita - monena de olhos castanhos, enormes - de quem eu gosto particularmente. Talvez até mais do que qualquer outra.

3 ou 4 anos se passaram, desde que ela teve a sua última relação.
Fruto disso ela é, mesmo sem se dar conta, uma pessoa solitária, triste, até - e vê aquilo que tem na vida - o trabalho, a casa, a independência - como tudo o que precisa para ser feliz.
Ela acha-se feliz.

Um dia, talvez aquele em que menos esperava - é sempre assim que acontece, não é!? - viu-se a gostar de alguém, de um homem - louro e de olhos azuis, por acaso - e na eminência de vir a partilhar a sua vida com a dele.

O sentimento, esse que existia entre ambos, era recíproco. Eles gostavam-se, mas o sentimento não é tudo e... ela precisaria de abdicar de algo da sua própria vida para poder partilha-la com ele.
Para ela, isso, seria abdicar da sua própria felicidade - algo que não estava disposta a fazer...

Um dia, percebeu que aquilo que tinha não era mais do que uma pequena parte do que poderia vir a ter - uma parte da sua felicidade.
Blá, blá, blá...
e foram felizes para sempre...

The end.

Ela é, Catherine Zetta Jones.
Ele, um tal de Aaron qualquer-coisa.
A história, igual a tantas outras que acontecem na vida real, é contada no filme, sem reservas!

Se gosto de ti, se gostas de mim
Se isto não chega, tens o mundo ao contrário


03 October 2007

J|M|P's OST

Como há maninhas boas e as b(oo)as amigas que se lembram de nós - os distraídos e desinformados - amanhã, se não chover, lá estarei no CCB mais uma vez, para ver The Gift.
É ao livre e à borla, o que vem mesmo a calhar.

Fica uma amostra do que amanhã (também) espero ouvir por lá.
Não é aquela que mais gosto - essa talvez seja, assim de repente e sem pensar muito, o Front Of - mas esta, é a que emprestou o nome à digressão e ao álbum, e por isso pareceu-me a melhor para partilhar! - aqui, numa versão ainda mais "depre".


02 October 2007

Conversas à hora de almoço

Não é por nada, mas começo a ficar um bocado sem paciência para as conversas da hora de almoço.

É que, se por um lado eu e a CIA nos deliciamos a cortar na casaca de tudo e de todos e até aproveitamos a hora da refeição, que devia ser sagrada e tal, para contar os pormenores mais mórbidos das histórias do dia a dia da empresa – tipo a da outra senhora que, não posso dizer o nome, foi ao WC, um dia destes, decidida a por à prova os sistemas de insonorização e aromatização, julgando que estes estariam preparados para resistir a ataques nucleares. Mas não estavam, pelo menos daquela dimensão, e ela arrependidamente terá percebido isso – outras pessoas há, que passam o tempo todo a falar... dos filhos!

Ai, ela é tão inteligeeeente...
Já está no percentil não-sei-quê...
A minha, agora, dá em fazer não-sei-quê-mais...
Ai, não-sei-quantas, ela está tãaaao linda...


Fodasse!!
É que já andamos nisto há mais de um mês – TODOS OS DIAS!

Começo a dar-me conta que, a avaliar pelo que estas mãe(zinhas) dizem dos seu filhos, os putos de agora são todos uns Einsteins(inhos) do caralho! E não tarda muito acabam-se os infantários e escolas primárias, porque pela conversa eles já nem precisam.
Depois são todos grandes coma-puta-que-os-pariu... Hello, mãe(zinhos), já pensaram que se calhar é a tal escala dos percentis, que pode estar errada e os vossos filhos lindos não passam de uns minorcas ramelosos?

Eu até gosto de crianças, pode dizer-se, e um dia até penso vir a fazer uma ou duas, sei lá - mas, quando paro e penso que, o mais perto da paternidade que me consigo imaginar nos dias de hoje é poder vir a ter um cão, ou um gato... fico deprimido.

Às vezes parece que o mundo está contra mim – pelo menos o meu está! – já há uns dias!
No domingo, como se já não bastasse passar o dia inteiro enfiado em casa a anhar – conjugação do verbo deprimir – chego à noite e o que é que a TV tem como proposta para um serão animado?

O quê? O quê?
Rufem os tambores!
Trrrrrrrr-trrrrr-trrrrrrrr!
Um mega concurso com casalinhos super felizes a cantarolar e a fazer umas graçolas e mai-não-sei-o-quê e o caralho que os foda a todos.

Epá, puta que os pariu!
É caso para dizer: What i've done?!